quinta-feira, 25 de outubro de 2012
A
Simbologia da Peneira na cultura Macua
Na cultura
macua, alguns objectos, para além do seu carácter utilitário, assumem valores
simbólicos que devem ser dominados por homens e mulheres, sendo os ritos de
iniciação o momento privilegiado para essa aprendizagem. A peneira constitui um
bom exemplo da riqueza simbólica que esta cultura encerra e que importa
observar.
A
cultura macua é ainda pouco conhecida e, no entanto, apresenta-se como bastante
rica em termos da simbologia atribuída a muitos objectos diários. Neste trabalho
quero dar o meu contributo para o conhecimentos de alguns dos símbolos da
peneira, a partir do que escutei e da realidade dos factos conhecidos e
observados nos ritos de iniciação. Não será, por isso, um trabalho exaustivo,
mas um levantamento dos principais aspectos.
A peneira, denominada em macua ethekwa, é um utensílio feito
de tiras de bambu colhido nos baixios. As canas são expostas ao sol, para secar,
e dela são tiradas tiras, raspadas e alisadas nos nós, cortadas em função do
tamanho que o artesão quiser. Começa-se por entrelaçar o fundo da peneira,
terminando por fechá-lo com um arco de um pau especial, denominado muyepe, bem
raspado. Em seguida, cose-se com um tipo de arbusto chamado mutho ou
hururi.
A peneira é utilizada para vários fins, particularmente pela
dona de casa. Ela serve para transportar, armazenar e conservar produtos
agrícolas, frutos silvestres e outros alimentos. O nome vem, porém, da sua
função de separar os grãos (que ficam nos bordos) da farinha já moída (que
converge para o centro) de cereais como arroz, milho, mapira e mandioca. São, no
entanto, sobretudo os usos e valores simbólicos que atribuem à peneira o lugar
de relevo que ela ocupa na nossa cultura.
Na cultura macua, a peneira simboliza, antes de mais,
estabilidade no lar. Toda a casa tem peneira. Sem ela, um lar torna-se
dependente de outro, acreditando-se que a mulher passa, por isso, a estar
dependente da vizinha. Lar e mulher estão pois muito ligados à peneira, que
simboliza início da vida, ritos de iniciação, o centro da terra. Alguns dizem
ainda que a peneira simbolizava aves de rapina, como abutres, milhafres e
outras.
Nos ritos de iniciação masculinos, todos os rapazes aprendem a fazer uma peneira, o que revela o seu papel central na estabilidade futura do seu lar. Este aconselhamento, olaquiwa, ensina os rapazes a colocar as primeiras tiras do meio do fundo da peneira, chamado "o centro da terra". no final dos ritos, a peneira também está presente - no final da instrução, o mestre (nakano - conselheiro, em macua), coloca na peneira uma variedade de cereais, coloca-a na cabeça e começa a cantar, andando, seguido pelos rapazes, até a farinha desaparecer, o que marca o fim da cerimónia.
Nos ritos femininos, é ensinada a utilização da peneira como sinalização. Em vez de comunicarem verbalmente ao marido o seu período menstrual e a sua indisponibilidade, a mulher deve pegar a peneira e tapar um dos cântaros e atravessar por cima o remo (pau que amassa a caracata (farinha de mandioca).
Se iniciados, os maridos logo entendem. Uma determinada
colocação da peneira em casa pode, ao contrário, simbolizar a disponibilidade
sexual. Como iniciação à vida, o papel da peneira é também complexo.
No interior, quando uma criança tem cerca de 30 dias de vida,
é realizada a wakulelia muana. Trata-se de dar banho á criança com medicamentos
tradicionais, para ela poder sair de casa protegida. Depois desta cerimónia, o
recém-nascido é colocado na peneira e lançado aos quatro pontos cardeais,
autorizando-o, assim, a casar em qualquer dessas direcções.
No litoral, a criança é posta na peneira ao sétimo dia e
passada três vezes das mãos de uma pessoa dentro de casa para outra fora de casa
e vice-versa. Depois de um banho de água misturada com medicamentos
tradicionais, preparados no pilão, a criança está imunizada contra todos os
espíritos.
Se uma criança se atrasa nos primeiros passos, os pais solicitam ajuda ao cunhado, napwera (que significa aquele com quem o pai brinca). Este coloca a criança numa peneira e arrasta-a, dando voltas pela casa. Quando pára, dirige-lhe alguns nomes. Passados alguns dias, a criança começará infalivelmente a andar, com a pressão do movimento simbolizado pela peneira.
Se aparece ligada à vida, também está presente na morte, pois
é da tradição que seja usada a peneira quer para abrir a cova da sepultura, quer
para lançar a terra que a tapará.
Os rituais de magia são outro dos campos em que está presente a peneira. Quando a mulher abandona o lar, os curandeiros oferecem medicamentos tradicionais ao marido, sivela (que significa gostar), que este deve colocar na peneira, processo que será repetido por três dias. No fim destes, o coração dela começa a palpitar duma forma anormal e surge o desejo de voltar a casa. É por tudo isto que o padrinho nunca se esquece de avisar o seu afilhado quando este prepara a sua vida de casado: "afilhado, não fez nada ainda, pois falta peneira".
A simbologia é, pois, para nós bem diferente da da mentalidade ocidental, que concebe a peneira como a separação da fina flor, através de malhas cada vez mais apertadas, ideia aplicável às relações sociais ou às actividades pessoais.
Populacao de Pemba
A cidade encontra-se situada à saída da baía de Pemba, vulgarmente considerada a terceira maior do mundo, na sua margem sul. Localiza-se, em linha reta, a 1 666 km (2 450 km através de rodovias) a nordeste da capital moçambicana, Maputo.
Índice[esconder] |
[editar] História
Não há registo de ocupação permanente no período pré-colonial, sendo a área visitada por pescadores suaílis e malgaxes. A primeira tentativa de ocupação portuguesa apenas ocorreu em meados do século XIX com a construção de um fortim, que foi abandonado poucos anos depois.A ocupação definitiva apenas viria a ter lugar em 1898 quando a recém-formada Companhia do Niassa, que detinha poderes de administração do território, elevou um pequeno posto comercial à categoria de povoação. Pouco tempo depois Pemba torna-se Porto Amélia em homenagem à última rainha portuguesa.
Com o fim da concessão da Companhia do Niassa em 1929, Pemba torna-se capital do recém-criado Distrito de Cabo Delgado. Este facto põe ponto final à transferência da administração portuguesa desta região da vila do Ibo para Pemba. Esta transferência correspondeu a mudanças no transporte marítimo - navios maiores - que beneficiavam das excelentes características do porto natural de Pemba, e à ocupação e exploração do interior do território, para a qual Pemba estava melhor localizada.
Porto Amélia foi elevada à categoria de vila em 19 de Dezembro de 1934 e a cidade em 18 de Outubro de 1958, regressando à designação Pemba depois da independência nacional, em Março de 1976.
[editar] Clima
A cidade litorânea de Pemba, localizada ao norte de Moçambique, conta com um clima equatorial úmido, com um inverno seco (Koppen: Aw). As temperaturas apresentam pequena amplitude térmica, devido à localização tropical e à considerável proximidade com a linha do Equador. Quanto à precipitação, há duas estações bem definidas, ao longo do ano: a estação seca e a estação úmida. A estação úmida dura de dezembro a abril, e traz altos índices pluviométricos, com o mês mais úmido sendo o de março, com 202,2 mm de média mensal. Por outro lado, a estação seca alonga-se de maio a novembro, e traz, secundariamente, temperaturas mais frescas, com céu ensolarado e baixa precipitação. O mês mais seco do ano é, tipicamente, setembro, com 2,2mm de precipitação. A umidade é muito alta durante a estação úmida, com média de 80-90%, sendo muito mais baixa durante a estação seca. O mês mais quente é janeiro ou fevereiro, e o mais frio é julho.postado por MSA Momade Saideone Amade
Praia do Wimbe
Tem nome de “Uau!”, não tem? Quando dizemos “Wimbe”, não
dá logo vontade de o repetir histericamente, como acabássemos de dar uma
daquelas mais altas que o Evereste? Pois... mas não me apetece escrever sobre as
maravilhas de estar no Dolphin e dar um mergulho logo em frente para ver
corais...
O cenário difere um pouco, mas o contexto é sempre o mesmo. Lugares turísticos com estrangeiros mais ou menos endinheirados. Seja na Julius Nyerere de Maputo, na Baía dos Côcos ou no Tofo, na Ilha de Moçambique ou do Ibo, aparecem-nos estas crianças de rostos lindos, sorrisos contangiantes e olhares meigos. Uma mistura de carência de afecto e tentativa de reconstrução de uma infância mal vivida, desnutrida, eterna, com uma perda de inocência que nos atropela e assusta, na partilha comum das piores das malícias. Tanto nos solicitam um pouco de atenção e uma mão dada, como de seguida nos assaltam, de forma literal ou na forma tradicional da mão estendida, acompanhada de uma inequívoca frase: “Tenho fome”, “Estou a pedir” ou “Peço 5... ou 10”...
Por vezes, têm algo para dar em troca, como um colar, fruta, castanha de cajú, uma dança, ou apenas o seu sorriso... Muitas vezes, não têm mesmo nada que trocar. Só a temível certeza que também eles, como grande parte dos adultos, de todas as classes, estão corrompidos pela preguiça, por todos os danos colaterais e directos da Pobreza (absoluta e relativa) que minaram várias gerações (futuras também) acomodadas ao acto de pedir. A nós brancos, todos iguais, que somos ricos e temos tudo, na óptica deles, se calhar correcta. E temos a obrigação de lhes dar. Aos portugueses, para além de pedir, há que extorquir, não sei se por decreto, como se assim se pagasse uma dívida que os nossos antepassados (que também são os de muitos dos moçambicanos que nos “cobram”) deixaram acumular e que sempre cresce, nunca é perdoada.
Pobreza e corrupção são indissociáveis e quase não nos parecebemos onde começa uma e termina a outra. É tranversal nesta sociedade e adquire diferentes tonalidades, umas mais directas, outras mais subtis. Mas, desde o Presidente 24/20 (com as suas participações em pelo menos 23 grandes empresas – incompatibilidade, quê?) ao miúdo que pede na rua, muitos são os que estão enlameados pela corrupção mental que os nega enquanto seres humanos.
Enquanto o lema deste país for pedir e parasitar a todo o custo, dificilmente alguma estratégia de desenvolvimento (lhes) sobreviverá... neste país necessariamente tido como o bom aluno, o exemplo conveniente para a ajuda pública ao desenvolvimento, que esconde os interesses nas riquezas redescobertas...
Poderei algum um dia avistar daqui do Dolphin algum poço offshore de exploração petrolífera?
O cenário difere um pouco, mas o contexto é sempre o mesmo. Lugares turísticos com estrangeiros mais ou menos endinheirados. Seja na Julius Nyerere de Maputo, na Baía dos Côcos ou no Tofo, na Ilha de Moçambique ou do Ibo, aparecem-nos estas crianças de rostos lindos, sorrisos contangiantes e olhares meigos. Uma mistura de carência de afecto e tentativa de reconstrução de uma infância mal vivida, desnutrida, eterna, com uma perda de inocência que nos atropela e assusta, na partilha comum das piores das malícias. Tanto nos solicitam um pouco de atenção e uma mão dada, como de seguida nos assaltam, de forma literal ou na forma tradicional da mão estendida, acompanhada de uma inequívoca frase: “Tenho fome”, “Estou a pedir” ou “Peço 5... ou 10”...
Por vezes, têm algo para dar em troca, como um colar, fruta, castanha de cajú, uma dança, ou apenas o seu sorriso... Muitas vezes, não têm mesmo nada que trocar. Só a temível certeza que também eles, como grande parte dos adultos, de todas as classes, estão corrompidos pela preguiça, por todos os danos colaterais e directos da Pobreza (absoluta e relativa) que minaram várias gerações (futuras também) acomodadas ao acto de pedir. A nós brancos, todos iguais, que somos ricos e temos tudo, na óptica deles, se calhar correcta. E temos a obrigação de lhes dar. Aos portugueses, para além de pedir, há que extorquir, não sei se por decreto, como se assim se pagasse uma dívida que os nossos antepassados (que também são os de muitos dos moçambicanos que nos “cobram”) deixaram acumular e que sempre cresce, nunca é perdoada.
Pobreza e corrupção são indissociáveis e quase não nos parecebemos onde começa uma e termina a outra. É tranversal nesta sociedade e adquire diferentes tonalidades, umas mais directas, outras mais subtis. Mas, desde o Presidente 24/20 (com as suas participações em pelo menos 23 grandes empresas – incompatibilidade, quê?) ao miúdo que pede na rua, muitos são os que estão enlameados pela corrupção mental que os nega enquanto seres humanos.
Enquanto o lema deste país for pedir e parasitar a todo o custo, dificilmente alguma estratégia de desenvolvimento (lhes) sobreviverá... neste país necessariamente tido como o bom aluno, o exemplo conveniente para a ajuda pública ao desenvolvimento, que esconde os interesses nas riquezas redescobertas...
Poderei algum um dia avistar daqui do Dolphin algum poço offshore de exploração petrolífera?
postado por MSA. Momade Saideone Amade
Província de Cabo Delgado
Especificidades
Província mais ao norte do País, berço de um grupo étnico, os Macondes, com culturas e tradições genuínas, que habitam o planalto de Mueda.Juntamente com Inhambane, é uma das grandes apostas para o desenvolvimento turístico.
Caracterização Geral
Superfície: 77.867 km2
Limites
Norte: Tânzania
Sul: Nampula
Oeste: Niassa
Este : Oceano Índico
Densidade populacional: 16 habs/ km2
Etnias Representativas:
- Maconde
- Macua
Principais Produções
- Mármore
- Argila
- Grafite
- Madeiras preciosas.
Capital: cidade de Pemba
Situa-se na Baía de Pemba. Está distanciada das grandes vias comerciais formadas através dos séculos. Por isso conserva a sua beleza intacta, mantendo as suas belas praias livres de poluição.
Localiza-se numa peninsula que abraça uma das três maiores baías do mundo.
Originalmente uma pequena aldeia de pesca - hoje em dia o bairro de Paquitequete - Pemba como centro comercial foi fundada pelos Portugueses no início de século vinte, sendo então nomeada Porto Amélia. A baixa, centrado no porto e vizinho com Paquitequete, é a parte mais antigua da cidade, e onde têm as casas mais velhas e mais bonitas de Pemba, bem que será preciso alguma imaginação para ver mais longe do que o corrente estado de degradação geral.
A zona mais movimentada da cidade agora está localizada na elevação por cima do porto, e a maioria dos bancos, dos serviços e das lojas encontram-se na Avenida central de Eduardo Mondlane.
O turismo, ainda nascente, concentra-se na Praia de Wimbe, uns 5km ao este da cidade. Aqui vários hotéis e restaurantes encontram-se em cima ou perto da praia, que combina areia branca, água limpa e numerosos coqueiros.
Outras praias lindas se localizam perto de Pemba e na costa mais ao norte, e o Arquipélago das Quirimbas oferece um destino único dentro de uma reserva marinha recentemente inaugurada. Destinos internos estão a abrir-se, com novas estradas a facilitar acesso a várias áreas que estão a ser desenvolvidas para turismo. Vale a pena fazer o esforço de aceder ao interior para apreciar as paisagens espectaculares.
Adicionando o facto de ser uma provincia pouca desenvolvida, em Cabo Delgado vive-se cultura autênticamente Moçambicana. Não espere - o tempo não pára!
Além das suas próprias atrações, Pemba serve de ponto de acesso para Dar es Salaam na Tanzania.
Facilidades de Transporte
A partir de Nampula (440 km).
Via Aérea
Carreiras regulares da LAM a partir de Maputo e Dar-es-Salaam. regulares da LAM.
Hospedagem Preferencial
Pemba Beach Hotel | Av. da Marginal nº 5470 | 2722 17 70 |
Hotel Cabo Delgado | Av. Eduardo Mondlane, nº 28, Pemba | |
VIP Pemba Hotel | Av. Eduardo Mondlane, nº 10,Pemba | - |
Complexo Turístico Nautilus | Praia do Wimbe, Pemba | 258-072-3520 |
Complexo Turístico o Caracol | Pemba | 2722 01 47 |
Complexo Turístico Miramar | Mocimboa da Praia | 27221520 |
Complexo Turístico Wimbe | Praia do Wimbe, Pemba | - |
Residencial LYS | Rua 1º de Maio, Pemba | 2722 09 51 |
Complexo Turístico Namaralo | Praia do Wimbe, Pemba | - |
Residencial GEPTEX | Distrito de Montepuez | 27251114 |
Nautilus Beach Resort | Praia do Wimbe, Pemba | - |
Marine Resort Development | Macomia | - |
Kambako Investiment | Montepuez | - |
Medjumbe Lodge | Macomia | - |
Pousada Qui.Lodge | Ilha do Ibo | 27241007 |
Pousada Pangamar | Macomia | - |
Quilálea | Ilha do Ibo | - |
Património Edificado e Locais de Interesse histórico- cultural
Cidade Velha
É o coração da cidade a partir do qual cresceu.
Mercados Tradicionais
Mais conhecidos por "bazares" podem ser visitados nos bairros de Natite, Cariacó e paquitequete.
O trabalho de ourivesaria com prata das moedas feito por artesões nas varandas das casas é uma arte tradicional que pode ser admirada facilmente nestes bairros
Ilha do Ibo
Ilha de rara beleza, faz parte do idílico Arquipélago das Quirimbas.
Outrora, fora um importante entreposto comercial Português.
Para visitar pode alugar barco em Pemba para a travessia.
Turismo de Sol e Praia
Praia do Wimbe
É uma praia de água azul e transparente bordejada de palmeiras.
Um mergulho em Wimbe permite-lhe apreciar uma fauna abundante e usufruir de uma rara tranquilidade.
Ao longo desta praia há uma gama de complexos turísticos, incluindo o Pemba Beach Hotel de 5 estrelas.
Praia do Farol
Se caminhar ao longo da praia na direcção sul chega á praia do Farol. Recomenda-se também uma visita ás praias de Mecufi e Mucímboa da praia.
Quilálea
No arquipélago das Quirimbas, na Ilha da Quilálea pode-se realizar mergulhos, snorkeling ou pesca desportiva e descobrir a imensa biodiversidade inexplorada do ecossistema marinho.
Estar em Quilálea é uma oportunidade única para observar pássaros exóticos nos mangais, descobrir ninhos nos antigos imbondeiros, procurar dugongos nas algas marinhas e assistir ao nascimento de tartarugas nas areias brancas da paria enquanto baleias amamentam as suas crias no canal profundo.
O complexo turístico Quilálea proporciona lhe todo o conforto necessário.
Safari
Parque Nacional das Quirimbas
Inclui uma parte do litoral e uma parte do continente, com espécies protegidas como: tartaruga, golfinhos, dugongos, elefantes, leopardos.
O parque cobre uma extensão de 7000 km2
Concessões de caça:
* Lugenda wildlife Reserve
* Kambako Investimento ( Montepuez)
* Negomano (Montepuez).
Turismo e Cultura
Cabo Delgado é marcada profundamente pela cultura, arte e tradição dos Maconde. Gente destemida, artistas e fortemente seguidores de ritos de iniciação."Mapico" é a dança típica dos Macondes e está ligado aos rituais de iniciação. Os dançarinos fazem-no com máscaras grande e medonhas.
A tatuagem, dentes afiados com fins estéticos ou de identificação, escultura em madeira e marfim são outras manifestações da cultura maconde com grande interesse turístico.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE – EX–COLÔNIA
PORTUGUESA
07:46
Mazé Silva 8 comments
A HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE
Moçambique é um país da costa oriental da
África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste pelo
Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a
oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe.
No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos,
as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de Mayotte e o departamento também
francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bassas da Índia
e Ilha Europa.
Esta antiga colónia e província ultramarina de
Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP
(Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da
Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é
Maputo.
MAPUTO A CAPITAL DE MOÇAMBIQUE - Vista
panorâmica
A história de Moçambique encontra-se
documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante
árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações
da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as
Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual
Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos
permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente
o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos
povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do
ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no
território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido
foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique,
iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas
potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa
ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no
início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.
Depois de uma guerra de libertação que durou
cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na
sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou
com a Frelimo os Acordos de Lusaka.
Após a independência, com a denominação de
República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de
partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a
degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando
foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI.
A abertura do regime foi ditada pela crise
económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas
de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o
país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado
entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o
pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de
vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana
e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade
para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da
Conferência Islâmica.
A POLÍTICA DE MOÇAMBIQUE
O PRESIDENTE DE MOÇAMBIQUE
Moçambique é uma república presidencialista
cujo governo é indicado pelo partido político com maioria parlamentar. As
eleições são realizadas a cada cinco anos.
Moçambique está dividido em 11 províncias:
Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane
e Maputo, mais a cidade de Maputo que tem estatuto de província e governador
provincial.
As províncias estão divididas em 128
distritos, os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em
localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.
Em Moçambique foram criados até ao momento 43
municípios, 10 dos quais em Abril de 2008.
LÍNGUASDos exageros de Moçambique, no país não
se fala apenas um idioma, mas aproximadamente, 20 línguas diferentes, além do
idioma oficial “O PORTUGUÊS".
A CULTURA DE MOÇAMBIQUE.
Moçambique é reconhecido por seus artistas
plásticos: escultores (principalmente da etnia Makonde) e pintores (inclusive
em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana, Gemuce, Naguib, Ismael
Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura.
A música vocal moçambicana também impressiona
os visitantes. A timbila chope foi considerada Património Mundial.
A música de Moçambique é uma das mais
importantes manifestações da cultura deste país. A música tradicional tem
características bantu e influência árabe principalmente na zona norte e, como
tal, é normalmente criada para acompanhar cerimónias sociais, principalmente na
forma de dança.
Hoje iremos iniciar a cultua moçambicana,
mostando a música, que sempre vem ligada à dança.
Veremos um vídeo sobre a dança e a música de
Moçambique.
Orquestra TIMBILA MUZIMBA, canto e dança de
Moçambique, em digressão por Portugal.
Timbila Muzimba é uma orquestra musical que
surgiu no dia 6 de Agosto de 1997, partindo de uma visão artística de um grupo
de jovens músicos e bailarinos Moçambicanos do bairro do Jardim, nos arredores
da cidade de Maputo.
Este grupo tem vindo a testar as
possibilidades de combinar instrumentos musicais, ritmos e melodias
tradicionais com contemporâneos.
Todos eles partilharam a mesma paixão pelos
ritmos, instrumentos e danças da sua terra. Sendo um grupo de música e dança o
nome “Timbila Muzimba” reflecte os dois elementos do espectâculo; o som da
“Timbila” e o movimento do “Muzimba”,palavra chopi que significa corpo.
Há uma estreita ligação entre movimento e som
em toda música Moçambicana. Isso é presente durante todo o espectáculo de
Timbila Muzimba.havendo sempre uma comunicação entre os solistas da música com
os solistas da dança.Mas este grupo de jovens cresceu com influências e gostos
pela música e dança contemporânia africana como também pelo jazz, reggae rock,
rap hip-hop, etc.
Assim eles têm vindo a trabalhar na combinação
de instrumentos musicais, ritmos, movimentos e melodias tradicionais com os
sons contemporâneos com objectivo de dar uma nova dinâmica a música
tradicional. Esperam nesse sentido garantir um acesso mais alargado e maior
envolvimento do público moçambicano e do mundo .
FONTE:
http://www.timbilamuzimba.com/videos.html
http://macua.blogs.com/orquestra-timbi.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique
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