terça-feira, 23 de outubro de 2012


 

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE – EX–COLÔNIA PORTUGUESA

 

 

07:46  Mazé Silva  8 comments

 

 

A HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE

 

 

 

Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe.

 

 

No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de Mayotte e o departamento também francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bassas da Índia e Ilha Europa.

 

 

 

 

Esta antiga colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é Maputo.

 

MAPUTO A CAPITAL DE MOÇAMBIQUE - Vista panorâmica

 

 

A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.

 

 

 

 

No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.

 

 

 

 

Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).

 

 

 

 

A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka.

 

 

 

 

Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI.

 

 

 

 

A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.

 

 

Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.

 

 

 

 

Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

 

 

 

 

 

A POLÍTICA DE MOÇAMBIQUE

 

 

 

 

 

 

O PRESIDENTE DE MOÇAMBIQUE

 

 

 

 

 

Moçambique é uma república presidencialista cujo governo é indicado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.

 

 

 

 

Moçambique está dividido em 11 províncias: Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane e Maputo, mais a cidade de Maputo que tem estatuto de província e governador provincial.

 

 

 

 

 

 

As províncias estão divididas em 128 distritos, os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.

 

 

 

 

Em Moçambique foram criados até ao momento 43 municípios, 10 dos quais em Abril de 2008.

 

 

LÍNGUASDos exageros de Moçambique, no país não se fala apenas um idioma, mas aproximadamente, 20 línguas diferentes, além do idioma oficial “O PORTUGUÊS".

 

 

 

 

 

 

A CULTURA DE MOÇAMBIQUE.

 

 

Moçambique é reconhecido por seus artistas plásticos: escultores (principalmente da etnia Makonde) e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana, Gemuce, Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura.

 

 

 

 

 

 

 

 

A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila chope foi considerada Património Mundial.

 

 

 

 

 

 

A música de Moçambique é uma das mais importantes manifestações da cultura deste país. A música tradicional tem características bantu e influência árabe principalmente na zona norte e, como tal, é normalmente criada para acompanhar cerimónias sociais, principalmente na forma de dança.

 

 

 

 

 

 

 

Hoje iremos iniciar a cultua moçambicana, mostando a música, que sempre vem ligada à dança.

Veremos um vídeo sobre a dança e a música de Moçambique.

 

 

 

 

 

 

 

 

Orquestra TIMBILA MUZIMBA, canto e dança de Moçambique, em digressão por Portugal.

 

 

 

 

 

 

Timbila Muzimba é uma orquestra musical que surgiu no dia 6 de Agosto de 1997, partindo de uma visão artística de um grupo de jovens músicos e bailarinos Moçambicanos do bairro do Jardim, nos arredores da cidade de Maputo.

 

 

 

 

 

Este grupo tem vindo a testar as possibilidades de combinar instrumentos musicais, ritmos e melodias tradicionais com contemporâneos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todos eles partilharam a mesma paixão pelos ritmos, instrumentos e danças da sua terra. Sendo um grupo de música e dança o nome “Timbila Muzimba” reflecte os dois elementos do espectâculo; o som da “Timbila” e o movimento do “Muzimba”,palavra chopi que significa corpo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há uma estreita ligação entre movimento e som em toda música Moçambicana. Isso é presente durante todo o espectáculo de Timbila Muzimba.havendo sempre uma comunicação entre os solistas da música com os solistas da dança.Mas este grupo de jovens cresceu com influências e gostos pela música e dança contemporânia africana como também pelo jazz, reggae rock, rap hip-hop, etc.

 

 

 

                                                     

 

 

Assim eles têm vindo a trabalhar na combinação de instrumentos musicais, ritmos, movimentos e melodias tradicionais com os sons contemporâneos com objectivo de dar uma nova dinâmica a música tradicional. Esperam nesse sentido garantir um acesso mais alargado e maior envolvimento do público moçambicano e do mundo .

 

 


 

FONTE:

 

http://www.timbilamuzimba.com/videos.html

 

http://macua.blogs.com/orquestra-timbi.html

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique

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